Dragões estão entre nós

Título: Henchgirl
Primeiro livro da série Dakota Kekoa
Autor(a): Rita Stradling
Editora: Rita Stradling; Edição: 1ª (12 de Janeiro de 2016)
Páginas: 428pg
Idioma: Inglês
ISBN-10: 0991082249
ISBN-13: 9780991082247
Dimensões do produto: 152 x 229 x 22mm
Formato: Capa comum
Peso do produto: 567 g

 *Um Cópia Avançada me foi gentilmente cedido pela editora. Mas isso em nada influenciou a minha opinião sobre este livro. Esta é a minha opinião honesta.




 Sinopse:

Os filhos de dragões e humanos, os dracons, controlam oitenta porcento do governo mundial. Humanos do mundo todo ou são subservientes ou presa e eles querem guerra.
Dakota Kekoa tem dezesseis anos e vive uma vida dupla. Durante o dia ela estuda infiltrada em uma escola de ‘somente humanos’ onde ela finge ser humana e a noite ela trabalha como capanga para a máfia Draconica. Eles utilizam as habilidades dela para roubar e manipular emoções.
Garotas começam a desaparecer começam a aparecer mortas, então Dakota percebe que sua primeira missão honrosa também pode ser sua última.




 Razões para ler esse livro: 


  • Se você gosta de livros de fantasia. 
  • Se você não liga muito quando os personagens agem irracionalmente.
  • Se você gosta de ler sobre teorias de dragões novas e levemente interessantes.
  • Se você não se importa com pais que agem totalmente fora da realidade.

 A Trama – Esse é um dos casos em que eu li a sinopse e fui dominada pela febre da curiosidade. Uma mistura de Dragões com humanos? Dons? Uma garota que rouba e manipula emoções? Essa trama original e doida é o tipo que sempre, sempre mesmo vai me interessar.




Os Personagens – Nesse ponto é que o trenzinho da alegria começa a degringolar.


Nós temos Dakota, dezesseis anos que, como diz a sinopse, é um capanga para a máfia do seu avô e vai a lugares buscando pessoas perigosas para manipular e roubar emoções. É algo incomum e pouco provável para uma adolescente fazer, mas sendo uma história pra ya já é de se esperar que a protagonista seja adolescente. Meu problema com os personagens (salientando que o problema é meu e provavelmente muitas pessoas não vão se incomodar com isso) é o fato dela não absorver a experiência que ela fala ter, pensar e agir de forma imatura e totalmente fora do que o personagem deveria ser. Atitudes sem sentido e mudança de temperamento que não são explicadas.
A mãe dela é mostrada como egoísta, irresponsável e, algumas vezes, até cruel com os filhos. O avô, os outros capangas, o interesse amoroso e os amigos são fracos de personalidade e em alguns momentos são bem caricatos. A nerd, o garoto popular, o cara que todo mundo tem medo. Em suma, personagens medianos sem carisma e com os quais eu não me importava nem um pouco.


A Escrita – É a parte mais importante do livro pra mim e, para a minha tristeza, essa não foi uma das minhas favoritas. A narrativa é lenta e dispersa ao ponto de eu ter que ler mais de uma vez algumas partes porque não tinha ideia do que estava acontecendo. Vai de um ponto ao outro sem muita explicação. E não conseguiu prender minha atenção.


Considerações – Eu queria muito gostar desse livro. A sinopse me deixou com uma expectativa bem grande sobre o que seria esse livro. A idéia dele é ótima, trama muito criativa mas a execução não foi boa. As partes em que aparece a história com os dragões e seus descendentes, como isso afetou a humanidade e a revolução que está sendo falada foi a parte que gostei. Tem umas idéias que achei até bem interessante, mas quando focava nos personagens eu não conseguia focar porque era desinteressante.
A relação entre a mãe e a filha, por exemplo, era exagerada e totalmente ilógica.
Dakota usava o próprio dinheiro para pagar as contas, sofria com as decisões da mãe, os irmãos eram negligenciados, mas ela tinha o avô que ela mesma dizia que amava eles e odiava a mãe dela. Por que ela não ia morar com o avô? Por que não emancipava? Por que se manter nessa prisão psicológica? É estúpido.


Aí vocês podem dizer : Ah, mas ela deve ter os motivos dela. Talvez .....
À vocês eu digo: Eu não posso imaginar os motivos porque a personagem Dakota não me passou base para eu conseguir imaginar alguma coisa. Ela não transpassa através da narrativa nenhum sentimento a não ser ressentimento pela mãe, raiva sobre a situação e irritação por qualquer outra coisa e sem nenhum motivo aparente. É uma daquelas personagens que deveriam ser duronas e transmitir um girlpower, mas fica só na idéia porque a execução não trás isso. 

Esse é meu primeiro livro dessa autora, vejo que muitos leitores gostam dos livros dela, mas, infelizmente, para mim não deu muito certo.

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